Silenciar a Mente
Tenho tentado.
Os pensamentos viajam depressa demais na nossa mente.
Oiço a musica, as conversas, a tensão nos ombros.
Talvez carregue os pensamentos em turbilhão.
Silencio!
Que adianta se teimam.
Cerro os olhos e estou num fim de tarde, com o sol meigo a massajar-me as costas.
As ondas a murmurar baixinho a sua chegada e eu a sentir o respirar do mundo debaixo de mim com o ouvido colado na areia.
Por instantes há uma pausa, … a mente silencia-se e escuta atenta o pulsar da vida.
Que delicia!
2 Comments:
É mesmo uma delícia escutar o silêncio do "pulsar da Vida", não é?!...
E é nesse escutar que se deslumbra o quanto a VIDA é maravilhosa! Saber distinguir os sons "corriqueiros" dos sons maravilhosos do "pulsar da Vida" é um dos sinais do despertar do nosso "eu" para planos mais elevados da "Vida". Às vezes é preciso um "abanão", é preciso passarmos por determinadas situações um tanto ou quanto penosas e que nos conduzem a um "turbilhão de pensamentos", para querermos ou sentirmos necessidade de silenciar a nossa mente do "banal" a que, por vezes, somos obrigados a viver para sobreviver.
Ter a percepção desse "pulsar" sem ser pressionado por algo que nos inquieta a alma, sem ser no meio de uma "tempestade" é algo ainda mais maravilhoso...
Quando "finalmente" estiveres em "paz"... nunca descures de sentir esse "pulsar", ai não vais "procurar" vais somente sentir...
Já agora, tens uma forma fantástica de descreveres o que te vai na alma... Sabes bem "pintar" com palavras o quadro das tuas emoções.
Para ti tb um "abracinho" cheio de mto carinho e envolto de muita luz e energia positiva
Olá Mó. Sou a Zita, lembraste de mim?
Silenciar a mente…ora aí está uma coisa que tenho tentado também.
Pois se é verdade que precisamos de serenidade para distinguir as coisas que podemos mudar das outras... é melhor mesmo acalmar o turbilhão de pensamentos, mesmo que teimem.
Por isso, cerro os olhos e estou numa noite estrelada, com a lua a iluminar-me o rosto.
A música das ondas como acordes de uma serenata longínqua, sinto a areia fria nos meus pés e olho as estrelas muito acima de mim. Por momentos há uma pausa, sim… a mente silencia-se. Os pontos brilhantes destacam-se agora mais, sobre o escuro azul celeste. E reparo que nesse instante, as estrelas estão bem mais proximas de mim!
Não sinto o "pulsar da vida", sinto apenas que "faço parte".
Seja de que maneira for, tens toda a razão, é uma sensação deliciosa!
Beijos
(parabéns pelos teus escritos)
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